Um novo estudo analisou a variante do coronavírus Ômicron em camundongos e hamsters sírios e descobriu que as infecções pulmonares, doença clínica e patologia com a B.1.1.529 foram mais leves em comparação com outras variantes do SARS-CoV-2. Os resultados foram publicados na revista Research Square.
Uma equipe de pesquisadores estadunidenses e japoneses avaliou a Ômicron e outras variantes — com diferentes combinações de mutações — em 129 camundongos, em três laboratórios no consórcio da Avaliação de Evolução Viral (SAVE) do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas.
A pesquisa usou tomografia microcomputada para verificar as anormalidades pulmonares nos animais infectados pela cepa Delta (B.1.617.2), identificada inicialmente na Índia e que deixou o mundo em alerta devido a sua alta taxa de transmissibilidade, e compararam com os camundongos infectados pela Ômicron.
As imagens revelaram que os hamsters sírios infectados com a Delta tiveram um quadro de doença mais grave (com sequelas pulmonares e doença grave), enquanto aqueles infectados com a Ômicron tiveram uma classificação de doença substancialmente mais baixa.