Na última sexta-feira, dia 03, a Justiça Federal do Acre determinou que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) inclua questões sobre orientação sexual e identidade de gênero no Censo Demográfico de 2022 e a decisão virou debate. Na edição deste domingo, 05, do Jornal da Jovem Pan, a deputada estadual de São Paulo, Janaína Paschoal (PRTB-SP) deu sua opinião sobre a decisão da Justiça. “O Censo é importante que seja feito. Mas perguntar para alguém sobre sua orientação sexual eu entendo que é uma invasão de privacidade, na verdade, invasão de intimidade. Nenhum cidadão é obrigado a responder sobre sua orientação sexual. Se é homossexual ou heterossexual, bissexual ou qualquer outra designação que se crie. Isso está na esfera da intimidade e as pessoas dizem ‘basta não responder’, mas o problema é que quando a pessoa se nega a responder, quem perguntou acaba criando alguma presunção. É importante a gente lembrar que esses modismos muitas vezes acabam prejudicando as pessoas que objetivam proteger”, disse. Perguntada se essa inclusão de questões não ajudaria na elaboração de políticas públicas para a população queer, a deputada discordou. “Que diferença faz saber o número de LGBTQIA+? Eu não vejo muita consistência real nessa tal necessidade de quantificar. E por outro lado é uma intervenção na intimidade. A pessoa pode querer que não saibam se ela é homossexual ou heterossexual. Acho que é mais uma questão ideológica do que uma necessidade de fato”, finalizou.
Questão sobre orientação sexual no Censo é ‘invasão de privacidade’, diz Janaína Paschoal

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