
Após a aprovação no concurso público para educador social, um grupo de candidatos mobilizou-se para cobrar da Prefeitura de Campos a convocação dos aprovados, visando à inclusão no quadro efetivo da Fundação Municipal da Infância e da Juventude (FMIJ).
O concurso ofereceu preenchimento imediato de 96 vagas: 91 para ampla concorrência e cinco para Pessoas com Deficiência (PCD), além de 192 vagas para cadastro de reserva, totalizando 288 posições. Segundo uma pessoa que representa o grupo e preferiu não se identificar, ao longo desse período, 14 dos aprovados foram exonerados.
Com a saída desses 14 profissionais, restam 82 candidatos aprovados aguardando convocação. No entanto, em vez de chamá-los, a Prefeitura optou por preencher as vagas com funcionários contratados sob o regime de RPA.
“Estamos há meses lutando por essa oportunidade; é o sonho de muitos conseguir estabilidade por meio de um concurso. A gente estuda, passa, e depois enfrenta essa situação – é muito frustrante”, relatou um dos aprovados.
Ao longo de 2024, também surgiram relatos de candidatos aprovados em concursos para administração direta e para a área de Educação enfrentando dificuldades para serem chamados, o que chegou a motivar alguns protestos.
A Prefeitura de Campos foi procurada para esclarecer a situação, mas, até o fechamento desta matéria, não forneceu resposta.