A Prefeitura de Niterói inaugurou oficialmente, nesta terça-feira (22), o projeto piloto do Banco Comunitário Arariboia, em Niterói. A primeira agência fica na Vila Ipiranga e é coordenada pela equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Solidária (SMASES). O objetivo é organizar e cadastrar pequenos produtores, empreendimentos de economia solidária e comerciantes de dentro da própria comunidade para que a Moeda Social Arariboia seja usada como moeda local circulante, aquecendo e movimentando a economia na comunidade. O projeto prevê a instalação de mais sete agências em todas as áreas da cidade. Essa é uma grande aposta da prefeitura para a retomada econômica do município pós-pandemia.
O prefeito Axel Grael destacou a importância da economia solidária para a recuperação da cidade no período pós pandemia. “A economia solidária está no primeiro escalão das políticas públicas de Niterói. A proposta dos bancos comunitários e da Moeda Social Arariboia é promover uma melhor distribuição de renda na nossa cidade, melhorando a vida de quem está nas comunidades. Fazer programas de transferência de renda é algo importante, mas isso precisa ser feito de forma qualificada, gerando oportunidades para todos e integrando a cidade”, explicou Grael.
Para o vice-prefeito de Niterói, Paulo Bagueira, o projeto da Moeda Social comprova que Niterói segue sendo exemplo em gestão pública no Brasil.”Com a moeda social, teremos mais recursos circulando nas comunidades e isso vai ser fundamental para o desenvolvimento da cidade. Mesmo em um momento tão difícil com a pandemia, seguimos avançando em Niterói”.
O BANCO COMUNITÁRIO
O Banco Comunitário Arariboia é administrado pelo Instituto E-dinheiro, conforme termo de colaboração publicado em 18 de setembro de 2020 no Diário Oficial do Município. O E-dinheiro é uma Organização da sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que funciona como uma fintech, trazendo soluções financeiras e bancárias e é a entidade gestora do Banco Palmas, o banco comunitário de Fortaleza, além de gerir 48 bancos comunitários digitais associados em 17 estados do Brasil. O objetivo da fintech é proporcionar o desenvolvimento econômico e social de bairros e municípios, capacitando, formando e implantando instrumentos de Finanças Sociais, Economia Criativa, Economia Solidária e do desenvolvimento sustentável, facilitando o processo de geração e distribuição de trabalho, ocupação e renda, tendo como estratégia o desenvolvimento local.