Venceu, mas ainda não convenceu. O Flamengo chega para a final do Campeonato Carioca pela quarta vez consecutiva com a sensação de que segue sendo um time competitivo, segue sendo melhor que os adversários diretos, e segue em busca de ajustes finos que o façam ser mais encantador sob o comando de Paulo Sousa.
A vitória magra – mais uma – por 1 a 0 sobre o Vasco é daquelas que ajuda a sintetizar a percepção após quase dois meses de trabalho do treinador. Não dá para dizer que o Flamengo jogou mal. Não dá para dizer que o Flamengo sofreu. Mas também não dá para considerar uma grande atuação um jogo de trocação por quase uma hora contra um rival consideravelmente inferior tecnicamente.
A vantagem no confronto fez com que o Flamengo iniciasse o clássico de guarda muito baixa diante de um adversário disposto a arriscar para o tudo ou nada. A displicência nas ações a partir da intermediária ofensiva permitia a recuperação e ligação rápida de um Vasco que soube encontrar espaços entre as duas primeiras linhas rubro-negras para que Nenê levasse perigo.
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