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Após Doria desistir, tucanos expõem divisão entre apoio a Tebet e candidatura própria

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By TRC
Atualizado pela última vez em: 23 de maio de 2022
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‘Suicídio político’Reunião cancelada

Lideranças tucanas expuseram nesta segunda-feira (23) um racha em relação à possibilidade de lançar uma candidatura própria do PSDB à Presidência da República, depois da desistência de João Doria.

Mais cedo, nesta segunda, João Doria, que enfrentava resistência dentro do PSDB e nos demais partidos da chamada “terceira via”, anunciou a retirada da sua participação nas eleições presidenciais de outubro.

Diante disso, alas tucanas voltaram a defender uma pré-candidatura do partido ao Palácio do Planalto, que poderia ser a do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, derrotado por Doria nas prévias do PSDB em novembro do ano passado. O nome do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) também foi ventilado (veja mais abaixo).

Por outro lado, o presidente nacional do partido, Bruno Araújo, divulgou nesta segunda (23), em suas redes sociais, que o PSDB tem “um acordo político em torno de uma candidatura única (PSDB/Cidadania/MDB)”, no caso, a da pré-candidata do MDB à presidência, Simone Tebet.

Araújo disse ainda que “qualquer outra discussão é um desserviço à verdade dos fatos, desrespeito às reiteradas decisão coletivas e, mais grave, ao País”.

Ao g1, um integrante da Executiva do PSDB disse que apresentar um novo pré-candidato da legenda seria “retroagir” no momento em que a cúpula tucana tenta “aglutinar” a chamada terceira via, composta por PSDB, MDB e Cidadania, em torno de uma única candidatura, que tende a ser a da senadora Simone Tebet (MDB-MS).

Na mesma linha, o líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas (DF), disse que “não tem sentido” o partido oferecer outro nome à disputa.

“Não tem sentido quererem retomar essa conversa de candidatura própria, qualquer que seja ela. O Doria fez um gesto de grandeza em favor da união dos partidos de centro”, afirmou Izalci, que é pré-candidato do PSDB ao governo do Distrito Federal.

O líder do PSDB na Câmara, Adolfo Viana disse que João Doria desistiu da pré-candidatura, em “um gesto de muita grandeza”, para “fortalecer o movimento de centro”.

Na avaliação do secretário-geral tucano, o deputado Beto Pereira (PSDB-MS), a legenda já apoia a pré-candidatura de Simone Tebet.

“O PSDB quer, agora, esperar a homologação, por parte do MDB, da candidatura da Simone Tebet. Com a confirmação, vamos começar a discutir a participação do PSDB dentro da campanha e dos palanques […]. Demos poder ao presidente Bruno Araújo para discutir as alianças e uma candidatura unificada. Tínhamos dois candidatos e, nesta segunda, superamos esse desafio [com a saída de Doria]. Temos somente Simone. O PSDB quer aumentar o consenso interno e externo, e fortalecer a escolha”, declarou.

Alessandro Vieira (PSDB-SE), que chegou a ser pré-candidato à Presidência pelo Cidadania mas saiu da disputa, também defendeu apoio a Tebet.

“O gesto de grandeza de Doria não pode servir de estímulo ao oportunismo. Na hipótese de o PSDB apresentar candidatura própria, o nome seria Doria, vencedor das prévias. Essa etapa já foi superada. É hora de contribuir com o centro democrático apoiando o nome do MDB, Simone Tebet”, disse Vieira.

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) disse não ver a possibilidade de o partido ter uma candidatura própria. Ele acrescentou, no entanto, que apoiar Simone vai gerar problemas nos palanques estaduais.

“Eu não vejo como a gente apresentar uma candidatura própria, uma vez que já foi descartada. Então, a história do Eduardo Leite também já não procede mais. Agora me parece que o PSDB vai ter que apoiar a Simone, e isso é um problema regional”, disse Plínio Valério.

‘Suicídio político’

O ex-presidente do PSDB e ex-candidato do partido à Presidência da República em 2014, o deputado Aécio Neves (MG) lidera uma ala que defende o lançamento de uma candidatura própria da legenda.

“A partir da decisão do ex-governador paulista, o partido está em condições de analisar outros nomes da nossa legenda que possam liderar não só o PSDB, mas também importantes setores do centro democrático, nesse momento grave da vida nacional”, afirmou Aécio, que também integra a Executiva Nacional do PSDB.

Marcus Pestana, ex-deputado e pré-candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, ironiza a ideia de o PSDB apoiar uma pré-candidatura do MDB, personificada no nome de Simone Tebet, o que classifica como “terceirização” de angústias e incertezas. Ele também lembrou que a senadora não é unanimidade entre os emedebistas.

“Cenário alentador: hoje é dia 23. Ficaremos 8 dias de maio, junho e julho no PSDB de braços cruzados, olhando pro alto e assobiando, a partir da terceirização de nossas angústias e incertezas para o MDB. Aí em agosto no dia da convenção do MDB a gente acende uma vela, reza um terço, faz um despacho para o Renan [Calheiros] não tirar o tapete da Simone”, disse.

“Não há sentido em um retorno a um MDB sem Ulysses [Guimarães] e na proposta subjacente de uma futura fusão. O PSDB ou surgirá das cinzas com candidatura própria ou experimentara uma eleição terminal rumo ao suicídio político”, acrescentou Pestana.

Reunião cancelada

O líder do PSDB no Senado, Izalci Lucas (DF) e o líder da sigla na Câmara, Adolfo Viana (BA), pediram nesta segunda-feira (23) ao presidente da sigla, Bruno Araújo, o cancelamento da reunião da Executiva que estava prevista para esta terça-feira (24).

Segundo os líderes, com o anúncio da desistência de Doria, não havia mais motivo para o encontro em que a cúpula do PSDB debateria, com a apresentação de resultados de pesquisas, qual candidatura seria a da “terceira via”, a de Doria ou a de Simone Tebet (MDB-MS).

MDB e Cidadania, os outros dois partidos integrantes do grupo que busca uma alternativa aos nomes de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vão reunir suas executivas nesta terça e devem confirmar apoio à Simone Tebet.

A reunião da Executiva do PSDB, com a presença de deputados e senadores da legenda, ficou para o próximo dia 2 de junho.

Para Izalci, cabe ao PSDB neste momento aguardar a decisão das demais siglas e partir para a construção conjunta de um programa eleitoral da terceira via.

O deputado Aécio Neves lamentou o adiamento da reunião da Executiva Nacional.

“Espero que possamos nos reunir o mais rapidamente possível para debatermos de forma clara e democrática os caminhos para o nosso futuro. O PSDB nunca teve dono e não será agora, nesse momento grave da vida nacional, que terá. É hora de aproveitarmos esses últimos acontecimentos para reconstruirmos a unidade do PSDB em torno do único caminho que permitirá que o partido continue a cumprir sua trajetória em defesa do Brasil, ou seja, com uma candidatura própria”, disse o parlamentar.

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