O Instituto Gerp divulgou na segunda-feira (23) um levantamento feito simulando a corrida eleitoral para o Senado em 2022. As duas primeiras colocações são ocupadas, respectivamente, pelo atual senador Romário Faria (PL) e pelo deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ). Ambos estão empatados na liderança com 10% cada. Os dois já se manifestaram publicamente o desejo de disputar uma vaga no Senado Federal.
O ex-jogador de futebol tentará se reeleger e, para isso, filiou-se no início do ano ao PL, partido para o qual o governador do Rio, Cláudio Castro, também se filiou neste ano. Já Molon atualmente é o líder da oposição ao governo de Jair Bolsonaro na Câmara e deve disputar na chapa em que Marcelo Freixo (PSB) tentará o governo do Rio.
Outros nomes na disputa
Na sequência da corrida, com 9% das intenções, figura o nome do ex-prefeito do Marcelo Crivella (Republicanos). Antes de assumir a chefia da prefeitura carioca, ele foi senador entre 2002 e 2016.
Em quarto lugar empatam as deputadas federais Benedita da Silva (PT) e Jandira Feghali (PCdo-B), com 8% cada. Em seguida vem o ex-governador Anthony Garotinho, o ex-presidente da Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (sem partido), e o atual prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, todos empatados com 4%.
No fim da lista, com 1% das intenções de voto, aparecem Felipe Santa Cruz (sem partido), que disputar a eleição para governado do Rio, e o atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio, André Ceciliano (PT).
Cenário sem Romário e Benedita
O instituto simulou ainda um cenário com os nomes de Romário e Benedita da Silva fora. Neste caso, Molon e Crivella empatam no topo com 11% e Jandira fica em segundo, com 10% das intenções, seguida de Rodrigo Maia, em terceiro, com 6%.
Ao contrário de 2018, quando o Rio elegeu dois senadores, Flávio Bolsonaro (eleito pelo PSL, mas que está atualmente no Patriota) e Arolde de Oliveira (que era do PSD até falecer em 2020, vítima de covid), em 2022 o estado – assim como todos os demais no Brasil – só poderá eleger um integrante para o Senado.
A pesquisa entrevistou 1.200 pessoas entre 10 e 17 de agosto. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais para mais ou menos.
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