Familiares e amigos de Letycia Peixoto Fonsceca, grávida de oito meses que foi brutalmente assassinada no início deste mês, protestaram por justiça na frente da sede do Ministério Público do Estado de Rio de Janeiro (MPRJ), em Campos dos Goytacazes, na tarde desta segunda-feira (27), durante o interrogatório de Diogo Viola de Nadal, apontado pela Polícia Civil como mandante da morte da sua companheira, Letycia.
Emocionados, os familiares gritavam por justiça e carregavam cartazes com frases ” Queremos justiça por Letycia e Hugo”. O pequeno Hugo chegou a nascer, mas morreu horas depois.
Participam do interrogatório o suspeito e a defesa, o promotor de justiça Fabiano Rangel, além da delegada titular da 134ª DP do Centro, Natália Patrão, responsável pela investigação do caso.
Caso Letycia
A morte de Letycia Peixoto Fonsceca, de 31 anos, grávida de oito meses, na noite desta quinta-feira (2), no Parque Aurora, em Campos dos Goytacazes, causou comoção na cidade, não somente porque ela estava gestante, mas também pelo ato de coragem da mãe da vítima que tentou defender a filha ao lutar com um dos criminosos.
Segundo a polícia, Letycia chegava à casa, na Rua Simeão Scheremeth, por volta das 21 horas com o carro empresa, a Unimarka, acompanhada da mãe, identificada como Cintia Pessanha Peixoto Fonseca, de 50 anos, e de uma amiga, quando foi surpreendida por dois homens armados em uma motocicleta.