Parece que o conceito do termo harmonia foi muito além do respeito mútuo entre os poderes durante o governo Bolsonaro. Após o presidente passar o final de semana na casa do ministro do STF Dias Toffoli, onde também estava o Procurador Geral da República, Augusto Aras, um advogado de investigados pela Lava-Jato, Bolsonaro resolveu, tratar de um assunto que estava mal resolvido, o fim da Lava-Jato, sim, a maior operação anti-corrupção que terminou no início do ano, por determinação da PGR.
Bolsonaro em uma atitude absolutista centralizou nele a responsabilidade de ter acabado com a corrupção com a seguinte declaração:
Depois do churrasco do fim de semana na casa do ministro Dias Toffoli, onde esteve também o PGR, Augusto Aras, um advogado de investigados pela Lava-Jato e outras autoridades de Brasília, o presidente Jair Bolsonaro tomou coragem para abordar um assunto parecia incômodo no governo, o fim da Lava-Jato, a maior operação de combate à corrupção no país que terminará no início do ano, por determinação de Aras.
“Queria dizer a essa imprensa maravilhosa nossa que eu não quero acabar com a Lava Jato… Eu acabei com a Lava-Jato, porque não tem mais corrupção no governo
A fala de Bolsonaro, para dizer o mínimo, constrange a PGR sugerindo influência do presidente na decisão da PGR.