O Ministério da Saúde pretende entregar até o final da próxima semana aos Estados e municípios o plano de vacinação para a Covid-19, que deve prever uma campanha nacional, inicialmente direcionada a grupos prioritários como profissionais de saúde, idosos e pessoas com comorbidades, a partir de janeiro de 2021.
– O Ministério da Saúde pretende entregar até o final da próxima semana aos Estados e municípios o plano de vacinação para a Covid-19, que deve prever uma campanha nacional, inicialmente direcionada a grupos prioritários como profissionais de saúde, idosos e pessoas com comorbidades, a partir de janeiro de 2021.
Documento do Ministério da Saúde aponta que todos os Estados brasileiros têm “redes de frio” que possibilitam o armazenamento em -20 graus Celsius, o que resolve o armazenamento da maior parte dos imunizantes. A exceção seria a vacina da Pfizer, que precisa de armazenamento em -70 graus. O ministério ainda estuda o que é possível fazer, caso o governo federal venha a adquirir essa vacina, que é hoje uma das mais adiantadas em pesquisa.
A intenção é que todos os Estados recebem as vacinas de forma simultânea. Está sendo analisada a possibilidade de que locais com um surto tenham prioridade, mas os governadores defendem um início conjunto da campanha para todos.
“Se eu aqui tenho a vacina e o Maranhão não tem, pessoas de lá podem querer vir aqui tomar, e vice-versa. Isso atrapalha a logística dos Estados”, argumentou Wellington Dias.
VACINAÇÃO COM AGENDAMENTO
Uma das propostas dos governadores é que seja feita a campanha nacional como chamamento da população, mas o comparecimento da população seja feito por agendamento, por telefone ou preferencialmente por internet. A intenção é evitar filas e aglomerações –especialmente de pessoas em grupo de risco– em um momento em que o país pode estar enfrentando uma segunda onda da doença. Segundo Wellington Dias, o ministério ainda não respondeu a essa proposta.
Fonte: Reuters