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Quase todos os PMs dos ‘Mercenários’, grupo denunciado pelo MP, respondem a processos por crimes

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By TRC
Atualizado pela última vez em: 28 de maio de 2022
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Adelmo da Silva Guerini FernandesDenilson de Araújo SardinhaMario Paiva SaraivaAntonio Carlos dos Santos AlvesA operação

Dos quatro policiais que integravam o núcleo do grupo dos “Mercenários” – como eles mesmos se chamavam em um grupo de Whatsapp -, pelo menos três respondem ou já responderam a processos na Justiça.

Eles foram revelados após operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público investigar a ação de policiais acusados de usar a farda para extorquir comerciantes e traficantes. Para isso, cometiam crimes como corrupção, tortura, peculato e concussão (quando um funcionário público usa o cargo para obter vantagens indevidas) no exercício de suas funções.

A operação foi deflagrada na quinta-feira (26) e, dos 11 foram denunciados, 9 foram presos e dois seguem foragidos.

O núcleo dos “Mercenários”, nome que também deu nome à operação do MP, era composto por:

  • 2º sargento Adelmo da Silva Guerini Fernandes, também conhecido como Russo ou Magrelo;
  • 1º sargento Mário Paiva Saraiva, conhecido como Marinho;
  • subtenente Antonio Carlos dos Santos Alves, vulgo Santinho;
  • 2º sargento Denilson de Araujo Sardinha, o Peixe ou Sardinha.

Desses, apenas Antonio Carlos dos Santos Alves não tem processo criminal, dois já respondiam por organização criminosa antes da nova denúncia do MP, e um por suspeita de homicídio qualificado durante uma operação policial.

Veja os processos criminais de cada um:

Adelmo da Silva Guerini Fernandes

O segundo sargento da Polícia Militar, de 48 anos, responde a processo por organização criminosa oriundo da operação Gogue Mogue, também do Ministério Público, de 2020.

Nela, os promotores investigavam a denúncia de um grupo de policiais que estaria montando uma milícia para explorar comerciantes e explorar o serviço de mototaxistas na comunidade de Asa Branca, em Jacarepaguá.

Guerini foi preso em julho de 2020, mas teve a prisão revogada em novembro do mesmo ano, ficando apenas suspenso de exercer sua função de policial enquanto o processo transita.

Curiosamente, foi o celular de Adelmo Guerini que deu origem à operação “Mercenários”. Os promotores viram que o braço da milícia se estendia para além da comunidade Asa Branca, com forte atuação na Baixada Fluminense.

O aparelho revelou um núcleo de atuação desses policiais no GAT (Grupamento de Ações Táticas) do 24º Batalhão da Polícia Militar, em Queimados, e também no serviço de Inteligência da Polícia Militar, do 21º BPM, em São João de Meriti, para onde Guerini foi transferido em fevereiro de 2020.

Com essa constatação, houve o desmembramento das investigações, e a Mercenários ficou com a 2ª Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar, que solicitou ajuda ao Gaeco.

Denilson de Araújo Sardinha

Outro que também tem processo na Justiça por organização criminosa é o segundo sargento da Polícia Militar, de 40 anos, conhecido como Peixe ou Sardinha.

Em 2007, ele foi denunciado com outros 80 integrantes do batalhão de Duque de Caxias por constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos no Código penal. Parte do grupo atuava na extorsão em favelas de Santa Lucia e Parada Angélica, em Duque de Caxias.

Denilson foi preso preventivamente na época, mas um recurso concedido pela juíza Tula Corrêa de Mello Barbosa, em 2009, possibilitou que os réus apelassem em liberdade, até o trânsito em julgado do processo.

Isso aconteceu em 2016, quando Denilson chegou a ser julgado e condenado a 6 anos de reclusão, em regime fechado, mais 1.050 dias-multa e perda do cargo público. No entanto, vários recursos ainda transitam no processo, cuja última movimentação foi em dezembro de 2021.

Mario Paiva Saraiva

O primeiro sargento, de 46 anos, e que no grupo dos Mercenários era chamado por Marinho, respondeu a um processo, em 2008, por homicídio qualificado durante uma operação policial no Morro Azul, no Flamengo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Ele atingiu um traficante com tiros de fuzil.

No entanto, em 2016, conseguiu sua absolvição alegando legítima defesa por ser o “policial de ponta” e, que ao dobrar a esquina de uma viela, se deparou com o elemento armado com uma pistola que disparou em direção aos policiais, momento em que Mário repeliu com disparos de fuzil.

Antonio Carlos dos Santos Alves

O subtenente de 49 anos, que é chamado de Santinho pelo grupo, não tinha processos criminais abertos em seu nome até a denúncia do Ministério Público na “Operação Mercenários”.

A operação

A “Operação Mercenários” foi deflagrada na quinta-feira (26) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, e revelou um modo de atuação muito próprio dos 11 policiais militares acusados de corrupção, tortura, peculato e concussão (quando um funcionário público usa o cargo para obter vantagens indevidas) no exercício de suas funções.

O objetivo do grupo era extorquir traficantes, comerciantes vendendo uma suposta segurança ou, quando não conseguiam dinheiro dessa forma, tentava obter algum material para revender.

Foi assim que o Ministério Público interceptou uma conversa do grupo “Os Mercenários”, em alusão ao filme americano, e que falava em café com açúcar, em referência a conseguir maconha e cocaína com algum traficante que não quisesse pagar o acordo em dinheiro para revender.

Apesar dos 11 denunciados pelo MP – dos quais 9 foram presos na quinta – , grupo de Whatsapp “Os Mercenários” contava apenas com quatro integrantes, a cúpula da organização criminosa, segundo o MP:

  • 2º sargento Adelmo da Silva Guerini Fernandes, também conhecido como Russo ou Magrelo;
  • 1º sargenteo Mário Paiva Saraiva, conhecido como Marinho;
  • subtenente Antônio Carlos dos Santos Alves, vulgo Santinho;
  • 2º sargento Denilson de Araújo Sardinha, o Peixe ou Sardinha.

O grupo também costumava recolher armas para revender, mas a preferência era sempre por obter o dinheiro via extorsão.

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