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Marcha das mulheres negras lota orla de Copacabana neste domingo

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Atualizado pela última vez em: 31 de julho de 2022
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Aconteceu neste domingo (31), na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, a VIII Marcha das mulheres Negras, tendo como tema ‘Pela vida, direitos, dignidade e por uma sociedade justa e antirracista. Mais mulheres negras no poder!’.

 

A atriz Juliana Alves esteve presente na marcha e destacou a importância do ato em meio a tantas violências vivenciadas por mulheres negras nos últimos meses. Segundo ela, poder participar de mais uma edição do evento é emocionante.

 

“Eu já vim na maioria das marchas e estou muito emocionada e feliz que tenha voltado. A gente sabe a importância do ato nesse momento em que a gente está vivendo, é um momento onde nos, as mulheres negras, que sempre foram as maiores alvos das violências possíveis, precisamos buscar nossa força para que paremos de perder os direitos e que a gente pare de ter a nossa luta invalidada, muitas vezes até pelo governo. A gente precisa que as pessoas entendam que a luta das mulheres negras é uma luta de toda a sociedade e que não tem mais como impedir que a gente chegue e ocupe espaços”, expôs.

 

Clátia Vieira, integrante do fórum estadual de mulheres negras e do comitê organizador da VIII Marcha, também abordou a importância da ocupação de espaço pelas mulheres.

 

“O racismo se manifesta de várias formas e neste ano tem encontrado amparo e legitimidade no governo federal. A gente tem vivido algumas questões, as pessoas podem andar de metrô, as pessoas não podem ficar no shopping. E gente está na rua com o lema pela da vida, por direitos, por dignidade, por uma sociedade mais justa e antirracista”, ela ainda completou, abordando a campanha “Eu Voto nas pretas”, que busca fortalecer a participação a política.

 

“Essa marcha vai fechar com a chamada do ‘eu voto nas pretas’, porque a gente entende a importância de nós, mulheres negras, estarmos nesse nossas e nós queremos falar das nossas demandas. A gente não precisa de intermediário, a gente já sabe falar da gente e estamos aqui para isso, para denunciar o racismo”.

 

O babalawô Ivanir dos Santos, Dr. Prof. do Programa de pós-graduação em História Comparada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) e Fundador do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP), falou sobre a importância da figura da mulher em meio a sociedade.

 

“Esse é um ato importante, primeiro porque é a oitava caminhada das mulheres negras, que é comemorativa ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. É um momento daquilo que a gente têm de mais força na nossa comunidade, que preserva as nossas vidas e educa nossos filhos. E que tem uma responsabilidade dos nossos cultos tradicionais, na nossa cultura, vem a rua pedir direito, e quando elas reivindicam direitos, não é só delas, é de todos nós”, disse.

 

O evento, que iniciou às 10h, começou no Posto 3 da praia e seguiu até o Posto 1. A marcha contou com dois carros de som e com diversas apresentações de artistas como As Filhas de Gandhy, Òrúnmìlà, Samba Brilho e o Grupo Só Damas na Praça Heloneida Studart.

 

A idosa Fatinha Silva, de 62 anos, é moradora da Rocinha e alegou não ter perdido uma só marcha desde a primeira edição. Para ela, o ato significa dar voz as mulheres moradoras de favelas e periferias.

 

“Eu participo desde a primeira marcha das mulheres negras, que foi em Brasília. Nós temos que nos unir de verdade, porque estão matando muito mulheres, principalmente nas favelas e periferias. Nosso grito é esse, pelo menos uma vez por ano se unir, porque é muito importante uma ajudar a outra. Nós precisamos dizer ‘parem de nos matar nas favelas e nas periferias”, contou.

 

Edimara Celi, de 43 anos, também marcou presença no ato e destacou a necessidade de lutas para garantir uma maior participação de mulheres negras em espaços de poder. “Caminho na marcha junto a outras mulheres potentes desde a segunda edição, em 2016, já estamos na oitava. É importante marchar pela participação de mulheres nos espaços de poder e decisão. É importante marchar pelo combate à violência contra as mulheres e todas as violências que atravessam os corpos femininos. E é preciso marchar pela liberdade dos corpos femininos na sociedade brasileira. Essa é a importância da marcha das mulheres negras no Rio de Janeiro e em todo o Brasil”.

 

 

 

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