O MP sustenta que “entre os dias 20 e 22 de novembro, o 1º Representado (Wladimir) realizou a divulgação de ‘fake news’ em sua página pessoal do Facebook, ao afirmar que ‘Rafael Diniz está ameaçando os funcionários, que Caio Vianna está contando mentiras, que Rafael Diniz se uniu ao candidato Caio Vianna’”. Ainda de acordo com o MP “para a divulgação das referidas “fake news”, o 1º requerido (Wladimir) fez uso de recursos de campanha para fazer impulsionamento ilícito, em sua própria página pessoal do Facebook, na época alcançando um número aproximado de 100.000 leitores, por nada mais, nada menos, que 50 impulsionamentos feitos por ele mesmo, números esses que, por si só, já são suficientes para afetar a lisura do processo democrático”.
Para o promotor José Luiz Pimentel Batista, que assina as alegações finais do MP Eleitoral, em resumo, “restou amplamente comprovada a conduta desleal dos requeridos (Wladimir e Frederico) que, cientes do resultado do 1º turno que expressou a maciça desaprovação e rejeição da população campista ao candidato Rafael Diniz, iniciou a divulgação de fake news – utilizando considerável quantia monetária para o impulsionamento de conteúdo (De R$ 1.000,00 à R$ 1.500,00 para o alcance de 90 mil a 100 mil pessoas) – a fim de fazer crer à população campista que o único concorrente dos requeridos no 2º turno estaria aliado ao candidato rejeitado pela população e, ainda, que sua eleição ensejaria a continuidade do modus gubernationem (modo de governança) que a população, expressivamente, rejeitou no 1º turno”.
Em nota enviada pela assessoria, “o posicionamento do prefeito Wladimir Garotinho é de tranquilidade, pois trata-se apenas de trâmite processual de uma ação movida pelo Ministério Público Eleitoral durante o pleito passado, quando, o então candidato Wladimir, com base na declaração de um vereador da base governista, questionou o pedido de votos pela Prefeitura para beneficiar outro candidato ao Executivo Municipal”.