A Justiça do Rio de Janeiro determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro.
O pedido, que é produto de investigação sobre a contratação de funcionários considerados “fantasmas” no gabinete do parlamentar.
Há dois anos o Ministério Público do Rio apura um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete de Carlos, que está no sexto mandato seguido.
Segundo os promotores, o procedimento está associado a saques de dinheiro em espécie da conta de assessores “fantasmas” e que são entregues a funcionários de confiança do gabinete que cuidariam da arrecadação. Essa quantia, então, é usada pelo parlamentar para pagar despesas ou adquirir bens materiais.
O MP identificou que Carlos manteve e utilizou grandes quantias em dinheiro vivo ao longo dos mandatos, como o pagamento de R$ 150 mil em espécie na compra de um apartamento na Tijuca, na Zona Norte do Rio, R$ 15,5 mil para cobrir um prejuízo na bolsa de valores e R$ 20 mil guardados em casa.